Category Archives: Tiago Apolinário Baltazar

“O que é que me passou pelos cornos?” Entrevista a Rogério Casanova

A ideia de entrevistar Rogério Casanova surgiu de um simples rasgo. Uma ideia genial por dois essenciais motivos: primeiro, porque Rogério Casanova é, sem grande espaço para dúvidas, um dos mais interessantes e criativos e originais cronistas/críticos que surgiram em

“O que é que me passou pelos cornos?” Entrevista a Rogério Casanova

A ideia de entrevistar Rogério Casanova surgiu de um simples rasgo. Uma ideia genial por dois essenciais motivos: primeiro, porque Rogério Casanova é, sem grande espaço para dúvidas, um dos mais interessantes e criativos e originais cronistas/críticos que surgiram em

Uma morte demasiado real

Tal como toda a morte, a morte de Philip Seymour Hoffman é triste. Já foi dito e redito: Philip Seymour Hoffman foi um (num total de três, de quatro, talvez) dos melhores actores da sua geração, e ficará certamente a

Uma morte demasiado real

Tal como toda a morte, a morte de Philip Seymour Hoffman é triste. Já foi dito e redito: Philip Seymour Hoffman foi um (num total de três, de quatro, talvez) dos melhores actores da sua geração, e ficará certamente a

Uma livraria muito minha

Agora que penso nisso, desde que me lembro que tenho um sonho secreto. Um sonho pessoal, particular, íntimo, privado. Vagamente sórdido. Pensando melhor, talvez ele não seja tão secreto assim: afinal, já o contei a meio mundo – e só

Uma livraria muito minha

Agora que penso nisso, desde que me lembro que tenho um sonho secreto. Um sonho pessoal, particular, íntimo, privado. Vagamente sórdido. Pensando melhor, talvez ele não seja tão secreto assim: afinal, já o contei a meio mundo – e só

Alice Munro, mais uma vez, e a propósito de Bret Easton Ellis

É sabido: Bret Easton Ellis não aprecia Alice Munro, autora vencedora do Nobel da Literatura deste ano. Foi o próprio quem o disse: «Alice Munro foi sempre uma escritora sobrevalorizada e agora que ganhou o Nobel sê-lo-á sempre. O Nobel

Alice Munro, mais uma vez, e a propósito de Bret Easton Ellis

É sabido: Bret Easton Ellis não aprecia Alice Munro, autora vencedora do Nobel da Literatura deste ano. Foi o próprio quem o disse: «Alice Munro foi sempre uma escritora sobrevalorizada e agora que ganhou o Nobel sê-lo-á sempre. O Nobel

O Futuro da Leitura

A Fundação Calouste Gulbenkian organizou, neste último dia 28 de Outubro, uma Conferência Internacional de Educação dedicada ao tema “Os Livros e a Leitura: Desafios da Era Digital” para debater «o papel do livro e da leitura na era da

O Futuro da Leitura

A Fundação Calouste Gulbenkian organizou, neste último dia 28 de Outubro, uma Conferência Internacional de Educação dedicada ao tema “Os Livros e a Leitura: Desafios da Era Digital” para debater «o papel do livro e da leitura na era da

O tom universal do mundano

Não confirmei, mas provavelmente já alguém o disse: Alice Munro escreve sobre a vida; numa frase, acerca da natureza imanente da vida. As suas histórias, ou melhor, as suas personagens (porque, de facto, as suas histórias são as suas personagens),

O tom universal do mundano

Não confirmei, mas provavelmente já alguém o disse: Alice Munro escreve sobre a vida; numa frase, acerca da natureza imanente da vida. As suas histórias, ou melhor, as suas personagens (porque, de facto, as suas histórias são as suas personagens),

E então chegou

Era expectável. Digo mais: era perfeitamente expectável. Só não esperava é que chegasse tão cedo. Falo da crise da meia-idade. Por favor, nada de histerismos. Explico (ou explicam-me a mim, é indiferente). Leio na revista Máxima (não gozem que estou

E então chegou

Era expectável. Digo mais: era perfeitamente expectável. Só não esperava é que chegasse tão cedo. Falo da crise da meia-idade. Por favor, nada de histerismos. Explico (ou explicam-me a mim, é indiferente). Leio na revista Máxima (não gozem que estou

A ira dos “trekkies”

Não é segredo: como a qualquer hard core fan, um trekkie é difícil de agradar. Ser um trekkie sempre foi pertencer a uma comunidade à parte. Não basta afirmar que se é um particular apreciador ou fã da saga Star

A ira dos “trekkies”

Não é segredo: como a qualquer hard core fan, um trekkie é difícil de agradar. Ser um trekkie sempre foi pertencer a uma comunidade à parte. Não basta afirmar que se é um particular apreciador ou fã da saga Star

Bem-vindos à silly season literária

Passei cerca das duas últimas semanas fechado em casa, à frente do monitor, a terminar um trabalho relativamente monótono e mecânico e a sonhar acordado com o fim desse trabalho relativamente monótono e mecânico. Hoje posso dizer: ele está terminado.

Bem-vindos à silly season literária

Passei cerca das duas últimas semanas fechado em casa, à frente do monitor, a terminar um trabalho relativamente monótono e mecânico e a sonhar acordado com o fim desse trabalho relativamente monótono e mecânico. Hoje posso dizer: ele está terminado.

Carlos Reis e a fenomenologia da teoria da batata

Neste último sábado, o suplemento Atual do jornal Expresso, volta ao ponto. O ponto? Ainda bem que perguntam. «Os Maias depois de Eça» é o texto justificativo do professor especialista Carlos Reis acerca da mais recente colecção oferecida no saco

Carlos Reis e a fenomenologia da teoria da batata

Neste último sábado, o suplemento Atual do jornal Expresso, volta ao ponto. O ponto? Ainda bem que perguntam. «Os Maias depois de Eça» é o texto justificativo do professor especialista Carlos Reis acerca da mais recente colecção oferecida no saco

«What’s in a name?»

Faz aqui alguns anos uma pequena conspiração abateu-se sobre mim. Era Natal ou aniversário e um conjunto de senhoras (mãe e amigas da mesma) decidiram-se a presentear-me com volumes (um volume por senhora) da saga Harry Potter de J. K.

«What’s in a name?»

Faz aqui alguns anos uma pequena conspiração abateu-se sobre mim. Era Natal ou aniversário e um conjunto de senhoras (mãe e amigas da mesma) decidiram-se a presentear-me com volumes (um volume por senhora) da saga Harry Potter de J. K.

Inferno

Leio no jornal que os tradutores para língua italiana, brasileira e francesa do novo livro de Dan Brown, Inferno, foram legalmente sequestrados, trabalhando «encerrados numa cave durante dois meses». A tradução portuguesa só agora viu a luz do dia. Mas

Inferno

Leio no jornal que os tradutores para língua italiana, brasileira e francesa do novo livro de Dan Brown, Inferno, foram legalmente sequestrados, trabalhando «encerrados numa cave durante dois meses». A tradução portuguesa só agora viu a luz do dia. Mas

Yoga para pessoas que não estão para fazer yoga, Geoff Dyer

Contrariamente ao que o título pode sugerir, Yoga para pessoas que não estão para fazer yoga, de Geoff Dyer, não é um livro de auto-ajuda destinado a levar-nos a alcançar a paz interior, a encontrar o amor em locais inesperados

Yoga para pessoas que não estão para fazer yoga, Geoff Dyer

Contrariamente ao que o título pode sugerir, Yoga para pessoas que não estão para fazer yoga, de Geoff Dyer, não é um livro de auto-ajuda destinado a levar-nos a alcançar a paz interior, a encontrar o amor em locais inesperados

«Obviamente, um tipo na meia-idade»: entrevista a Geoff Dyer

É preciso dizer que Geoff Dyer merecia um interlocutor melhor. Ou, pelo menos, mais competente. Pelo menos mais preparado, necessariamente mais erudito. Fatalmente mais inteligente. Em vez disso teve-me a mim – basicamente um idiota com um gravador emprestado (sorry,

«Obviamente, um tipo na meia-idade»: entrevista a Geoff Dyer

É preciso dizer que Geoff Dyer merecia um interlocutor melhor. Ou, pelo menos, mais competente. Pelo menos mais preparado, necessariamente mais erudito. Fatalmente mais inteligente. Em vez disso teve-me a mim – basicamente um idiota com um gravador emprestado (sorry,

O escritor e o macaco

Confesso. Humildemente confesso. Esta é a mais pura das verdades: não gosto particularmente de participar em eventos públicos. É uma façanha extenuante e, em certo sentido, vagamente incómoda. Só o facto de me mentalizar que tenho de aparecer não sei

O escritor e o macaco

Confesso. Humildemente confesso. Esta é a mais pura das verdades: não gosto particularmente de participar em eventos públicos. É uma façanha extenuante e, em certo sentido, vagamente incómoda. Só o facto de me mentalizar que tenho de aparecer não sei

Literatura sem adjectivos

A verdade é que, como chegámos onde chegámos, eu não sei. Sei apenas que tudo isto começou mais evidentemente aí por volta dos anos 40 do século XX, com a II Guerra Mundial em pano de fundo. Começou é uma

Literatura sem adjectivos

A verdade é que, como chegámos onde chegámos, eu não sei. Sei apenas que tudo isto começou mais evidentemente aí por volta dos anos 40 do século XX, com a II Guerra Mundial em pano de fundo. Começou é uma